Já faz bastante tempo que as coisas andam muito confusas na minha cabeça. Uma opção relativamente infeliz de vida, dedicação extrema ao trabalho, tem me colocado numa situação de pressão exagerada.
Então houve uma sexta-feira, quando recebi duas péssimas notícias relativas à minha vida profissional, que minha cabeça começou a trabalhar num ritmo mais acelerado do que de costume, até que chegou um determinado momento em que simplesmente “apaguei”.
Fui acordado com uma abordagem agressiva de um policial, dentro do meu carro, no estacionamento de um posto de gasolina na beira da Castello Branco.
Feitos os devidos esclarecimentos, fui informado que me encontrava desaparecido por 20 dias.
Passada a tremedeira inicial, me dirigi ao banheiro, olhei-me no espelho e vi uma péssima aparência, roupas sujas, um sentimento de fraqueza física. Fui resgatado pela minha família e a única coisa que tinha para dizer é “não sei”.
Poucas horas depois, todos os pensamentos que pesavam na minha cabeça voltaram, só que agora tem uma coisa pra piorar. Sempre tive a minha intelectualidade como a principal ferramenta de sobrevivência. Depois do “apagão”, passei a por isto em dúvida e agora me sinto mais fraco do que antes.
Segundo minha mãe, deveria encarar a coisa como um “nascer de novo”, recomeçando a vida a partir de agora.
Talvez seja mesmo a melhor coisa “with a little help from my friends”.
Então houve uma sexta-feira, quando recebi duas péssimas notícias relativas à minha vida profissional, que minha cabeça começou a trabalhar num ritmo mais acelerado do que de costume, até que chegou um determinado momento em que simplesmente “apaguei”.
Fui acordado com uma abordagem agressiva de um policial, dentro do meu carro, no estacionamento de um posto de gasolina na beira da Castello Branco.
Feitos os devidos esclarecimentos, fui informado que me encontrava desaparecido por 20 dias.
Passada a tremedeira inicial, me dirigi ao banheiro, olhei-me no espelho e vi uma péssima aparência, roupas sujas, um sentimento de fraqueza física. Fui resgatado pela minha família e a única coisa que tinha para dizer é “não sei”.
Poucas horas depois, todos os pensamentos que pesavam na minha cabeça voltaram, só que agora tem uma coisa pra piorar. Sempre tive a minha intelectualidade como a principal ferramenta de sobrevivência. Depois do “apagão”, passei a por isto em dúvida e agora me sinto mais fraco do que antes.
Segundo minha mãe, deveria encarar a coisa como um “nascer de novo”, recomeçando a vida a partir de agora.
Talvez seja mesmo a melhor coisa “with a little help from my friends”.