quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Salvação

Chegou o Natal e com ele as férias. Por isso eu digo: SÓ JESUS SALVA!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Dizer não

Depois de dar a cara a tapa
E a outra face de bobeira
Pensando que isto me lavava a alma
Pela vida inteira
Eu sinto que chegou a hora
De ter o que negar e agora
Mais um aprende a dizer não

(Sá & Guarabyra)

É o que temos para o momento...

domingo, 7 de dezembro de 2008

Errei, porra!

Nem tudo o que eu fiz na vida foi motivo de orgulho. Quando cometo meus erros, faço uma crítica tão intensa que chega a ser agressão.
Acho que ninguém gosta de errar, mas talvez eu pudesse fazê-lo com menos freqüência. Acabei de cometer mais um erro. A vergonha que sinto por isso é quase descabida. Causei algum incômodo mas não trouxe nenhum aborrecimento sério a ninguém, apenas a mim mesmo.
Parece que a exposição das minhas fraquezas revela o quanto falta para que eu me sinta integrado às pessoas. Infelizmente, parece que eu preciso delas.
Bom fim de semana (eu acho...).

domingo, 23 de novembro de 2008

Pegação

Apesar da minha solteirice crônica (e atualmente incômoda) nunca freqüentei lugares dedicados à “pegação”. Por experiência, saí uma noite dessas do trabalho e fui a um desses lugares.
O lugar é ótimo: boa música ao vivo, boas bebidas, pessoas bonitas e um ambiente extremamente agradável. Num dado instante, distraído como sempre, fui subitamente abordado por uma senhorita que me ofereceu um cigarro. Após dizer que não fumo, a senhorita iniciou um discurso sobre como era correto o que eu fazia, que o cigarro é uma coisa ruim, depois caindo para o lado das coisas que ela odeia, sem dar muita chance para que eu falasse.
Confesso que gostei de ser abordado, por outro lado admito que aquela pessoa não me emocionou muito. Ela tinha um discurso extremamente vazio, que eu tenho evitado, aparentando ter “QI de ostra com morte cerebral” (“Boy do Escort” – Paulo Mancha). Não sei se feliz ou infelizmente abandonei a fase “pra quem ta se afogando jacaré é tronco”.
Hoje a solidão me desagrada, mas admito que é difícil mudar isto. De qualquer forma, se qiser mudar alguma coisa preciso ter atitude.
A propósito, gostei tanto do lugar que tenho uma garrafa de Jack lá.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Retrocesso

De um ano para cá algumas coisas mudaram na minha vida. Experimentei muito e algumas pessoas dizem que estou “melhor”. Não sei ao certo o que querem dizer, mas o fato é que sinto o mesmo mal estar que sentia quando comecei com o blog.
O modo inferiorizado como me sinto em relação às pessoas não mudou, apenas a minha reação não é tão sarcástica. Tive uma ascensão profissional e o trabalho acabou preenchendo alguns “vazios”; confesso que essas coisas de carreira são realmente sedutoras e sempre é bom ser reconhecido por um bom trabalho, mas quando se torna a única coisa na vida, precisa-se ter cuidado para não ser surpreendido pelas coisas que fazem falta.
Tenho poucos amigos, que vejo pouco. Às vezes gostaria que eles entendessem que me são caros, me fazem falta e que a briga que eu tenho é apenas comigo mesmo (viu, Daddy?).Na falta de coisa melhor, uso a barriga para continuar empurrando, pois a maior de todas as minhas derrotas seria procurar um psiquiatra e me entupir de Prozac.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O Pensamento é Perfeito

O pensamento é perfeito
Outro jeito que não tem de ser
Ver o mundo e ficar só
No egoísmo de sua ode
Com sorte rima a sua saga
Adaga louca que não se entrega
E pega o rumo de sua estrada
A ver loucura na cabeça alheia
A cera da aranha cinge a teia
Que a mantém viva e presa
Prender a vida na sua teia
Viver da vida alheia
O pensamento é perfeito
Pensa a cabeça do louco
Em se ver e ser
Loucura na cabeça alheia

domingo, 12 de outubro de 2008

Quando a sorte te solta um cisne na noite

Uma vez disse Hermeto Pascoal que “música é que nem filho, primeiro a gente faz e depois dá o nome”. Fica fácil quando a música tem letra, basta pegar uma frase da música ou uma idéia e colocar como nome. Quando é apenas instrumental, a coisa fica difícil.
Lembrei de Marco Antonio Araujo, que fazia um som instrumental muito bom, característico da mistura de sua formação clássica e de anos ouvindo rock’n’roll. Certa vez, compôs uma música chamada “Quando a sorte te solta um cisne na noite”, que integrava um disco com o mesmo nome. A música é maravilhosa, porém jamais tive a sorte de entender o que tem a maldita noite com a porra do cisne.
O problema é que música tem que ter nome, para ser identificada quando falarmos dela de alguma forma. Na verdade, tudo tem que ter nome, pelo mesmo motivo.
Apenas recentemente me dei conta de que sentimentos também precisam ter nome, porque só agora descobri que é necessário falar deles.Acho melhor fazer o meu primeiro exercício, dando nome para o que eu sinto agora: “transtorno depressivo de domingo a noite que durante a semana passa (ou não), não necessariamente nesta mesma ordem, eu acho”.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Parachoque

Detesto frases de parachoque de camnhão, mas hoje vi uma que achei ótima:

"Antes eu sonhava, agora não consigo dormir"

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Desabafo

EU QUERO ROCK'N'ROLL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Maria, Maria

Há tempo a gente não se via e agora a coincidência tem nos encontrado todos os dias. Não temos conversado, mas confesso que tenho vontade. Eu tinha medo deste dia, porém a coisa é muito mais confortável do que eu imaginava.
Quando estávamos juntos, lembro-me que você dizia que não sabia o nome do que sentia por mim, coisa que fugia à minha compreensão, pois sempre tive muita certeza do que me ligava a você.
Hoje passo por você sem paixão, sem medo, sem culpa, talvez com saudade de um tempo que não existiu. Nunca disse que tenho uma profunda admiração por você, talvez porque tivéssemos priorizado outras coisas.
Acho que agora consigo entendê-la, mas isso não muda o que a vida vez conosco; seria lamentável, seu eu conseguisse fazer isso.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Gibson

A minha vida inteira sonhei em ter muitas coisas, algumas (poucas) delas de ordem material, basicamente um Porsche e uma Gibson. Uma coisa que parecia muito distante aconteceu: acabo de me tornar proprietário de uma belíssima Gibson Les Paul, modelo Classic 60, um instrumento realmente fantástico, com uma construção magnífica e um timbre único; só falta aprender a tocar direito...
Pensando bem, até que foi fácil: trabalhei muito e esperei até que a oportunidade aparecesse. Difícil é obter coisas de caráter etéreo, que nem eu mesmo sei ao certo o que significam, como noites bem dormidas (ou bem acompanhadas), dias inteiros de bom humor, certeza de boas decisões, viver sem medo de tudo, enfim, algo que talvez possa ser apelidado de felicidade.
Pensando melhor, acho que o próximo passo é o Porsche.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Desejos

Desejos não te deixam ser feliz
Sonhos que te alegraram voltam-se
Pra te ferir

Desejos satisfeitos são sutis
Novos sonhos precipitam
Outra estrada a te seguir

Desejos feito a água e a sede
Até quantos bastariam
Se pudessem te servir

Desejos, que se vive por desejos
Que se morre por desejos
Ter cuidado é ser feliz