segunda-feira, 28 de julho de 2008

Maria, Maria

Há tempo a gente não se via e agora a coincidência tem nos encontrado todos os dias. Não temos conversado, mas confesso que tenho vontade. Eu tinha medo deste dia, porém a coisa é muito mais confortável do que eu imaginava.
Quando estávamos juntos, lembro-me que você dizia que não sabia o nome do que sentia por mim, coisa que fugia à minha compreensão, pois sempre tive muita certeza do que me ligava a você.
Hoje passo por você sem paixão, sem medo, sem culpa, talvez com saudade de um tempo que não existiu. Nunca disse que tenho uma profunda admiração por você, talvez porque tivéssemos priorizado outras coisas.
Acho que agora consigo entendê-la, mas isso não muda o que a vida vez conosco; seria lamentável, seu eu conseguisse fazer isso.

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