sábado, 15 de setembro de 2007

Uma estória de amor

Jolescrilson era um cara que, definitivamente, não perdia viagem. Se dizia um grande especialista na arte da conquista, que comia todo mundo com chegadas do tipo “e aí, gostosa!” e coisa pior.
Era um ser extremamente culto, praticava diariamente a leitura do “Metrô News”, principalmente a parte dos classificados de acompanhantes.
Num dia desses, no referido jornal, viu o anúncio de uma profissional do amor que dizia algo do tipo “faço tudo até o fim, com acessórios”. Nosso intrépido mestre na arte milenar de dar uma bimba ficara surpreso: que raio de acessório é esse?
Não conseguindo conter a curiosidade, procurou a tal doutora da alegria e foi verificar do que se tratava. Estava no meio do exercício do “mandar ver”, fazendo “de tudo até o fim”, quando pergunta para a rapariga: “mas cadê o acessório?”
Nesse instante, abre-se a porta e entra um negão pra lá de Mike Tyson, vestindo uma toga branca, com uma margarida na orelha, apresentando-se: “Prazer, Acessório”; em seguida põe as mão sobre os ombros do nosso assustado Jolescrilson e começa a cantar: “É só o amor, é só o amor...”.

3 comentários:

Galvão Chucruts disse...

"depois de mordiscar a sua nuca,
vi que ela usava peruca
e que seu nome era João...
nas horas vagas, Conceição"

RAGADAGABISH disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
RAGADAGABISH disse...

espero q o jolescrilson seja fruto da imaginacao do autor da historia e nao um pseudonimo.