terça-feira, 4 de setembro de 2007

Setembro chove

Estava em torno de minhas divagações metafísicas, metaquímicas e metamatemáticas quando lembrei de um trecho de uma música do Itamar Assumpção, que é assim:

“A fruta que apodreceu dançou,
despencou do céu, caiu
(...)
Desapareceu, sumiu,
não fez, não teve presença,
trafegou noutra freqüência aliás”

É impressionante o modo como o ser humano encara a frustração. Prefere dizer que as uvas estavam verdes ou, na maioria dos casos, que as uvas estavam podres.
Não existe gasto de energia mais inútil do que ficar ruminando uma frustração, preocupando-se em desqualificar o objeto (ou sujeito) da frustração para sentir-se “melhor”(?).
A melhor coisa a fazer é assumir que realmente não conseguiu alcançar as uvas, apenas por 18 segundos, deixando o assunto de lado.
Quanto à chuva de setembro, neste mês vou encarar o sujeito (ou objeto) de uma frustração. Simples: fita crepe para remendar a auto-estima e uma boa piada para manter o sorriso. Não é Hatuna Matata mas eu juro que funciona.

4 comentários:

RAGADAGABISH disse...

tenho minhas duvidas

Galvão Chucruts disse...

Hummm... acho que não entendi... deixa eu beber mais um copo...

Paulo Mancha disse...

Caraio, o Cebola tomou chá de cogumelo antes de escrever este post...

Galvão Chucruts disse...

e nem ofereceu um gole...